DIA DO ORGULHO GAY
(Luiz Henrique Prieto)
Negar a existência dos gays é o mesmo que sonegar a
existência das cores.
Estão por aí, em toda a parte.
Claro que, quem tem visão monocromática, jamais vai entender e aceitar a beleza e a diversidade das cores.
Embora sejam considerados por algumas religiões como párias da sociedade, são gente como a gente.
Trabalham, estudam, comem, bebem, amam, sofrem, riem, choram, rezam, erram, acertam, pagam seus impostos, movimentam a economia, enfim, fazem tudo o que fazemos.
O sangue que corre nas veias de um gay é vermelhinho, feito o seu.
Torcer o nariz para uma relação homoafetiva, é negar a existência do amor.
Esse preconceito aviltado nas redes sociais mascara a realidade em que vivemos.
Associar a “gayzice” promiscuidade é a forma mais descarada de reprimir algo que ainda não compreendemos e que não aceitamos, “porque em tal lugar está escrito assim”.
Ora.
Padres são promíscuos.
Pastores são promíscuos.
Héteros são promíscuos!
A promiscuidade não está ligada à opção sexual, mas ao caráter da pessoa.
Aliás, nem sei dizer se gay é uma opção sexual.
Nasceu assim e ponto final!
Merecem respeito.
Merecem lutar para terem os seus direitos reconhecidos.
Direitos estes muitas vezes negados por Leis arcaicas, machistas, ultrapassadas e, em alguns casos, pautadas pela “moral e pelos bons costumes”.
Trabalhei com gays, estudei com gays, tenho amigos e amigas gays.
E digo uma coisa: são gente como a gente, sem tirar, nem por!
Então, chega de hipocrisia!
Ao invés de torcer o nariz para a “orientação sexual” de Fulano, Sicrano ou Beltrano, procure sondar o seu coração.
Enxergue o profundo.
Não insista em ver a margem.
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