(por Luiz Henrique Prieto)
DOM: Algo divino, imputado a raríssimos seres.
Felizmente, sou um desses raros espécimes contemplado com algo tão divino.
Quase sempre, recomendo às minhas amigas: "Ao invés de sair por aí, caçando borboletas, cuide do seu jardim, para que elas venham naturalmente até ele."
É a grande verdade, não dita por mim, mas compilada de algum lugar que, confesso, não lembro qual.
Quando as flores do meu jardim estão murchas, sem viço algum e as ervas-daninhas estão em maior número do que a grama, antes verdejante, lá se vão as borboletas !
No entanto, quando arranco as ervas, rego outra vez, com muito amor as sementinhas e permito que os raios de sol venham banhar as flores, essas novamente renascem, proporcionando um inacreditável espetáculo de aromas e cores.
Atraídas pelo porto belo e seguro que ali se anuncia, ressurgem as fugidias borboletas, algumas alquebradas, outras manquitolando, a maioria invariavelmente machucada pelas teias e armadilhas encontradas no caminho.
Refeitas e saciadas, rebatem as potentes e belas asas, num gracioso balé, enlevando a quietude que impera em meu jardim.
Caro irmão,Prieto!
ResponderExcluirHá pouco, através de seu orkut, eu tomei conhecimento sobre a criação deste espaço para trocas de idéias. Conhecedor de sua inteligência e sensibilidade, tenho certeza de que não faltarão assuntos diversos e interessantes, dos mais simples aos mais pontuais, para serem compartilhados conosco!
Parabéns pela iniciativa!
Um abraço do Lu Estevam!
Gracias, hermano !!!
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