DANY BANANINHA
Tempos atrás, uma revista masculina pensou tê-la, literalmente, descascado por inteiro...
Pobres incautos!
Mal sabiam...
O que foi mostrado em ensaios fotográficos, ainda era a casca...
Beleza efêmera...
Ainda que perdure por duas, três décadas, efêmera.
A casca, tal qual a das verdadeiras frutas, perecerá...
Perder-se-ão as segundas, terceiras, infinitas más intenções...
O que não sabem os incautos é que Dany é especial...
Composta por várias camadas (ou cascas) palpáveis aos olhos da grande platéia.
Contudo, a parte intangível dessa fruta tão diferenciada, única, é reservada apenas e tão somente a seres especiais: Pitchuca, Tia Nilza e alguns poucos verdadeiros amigos.
Feliz daqueles que têm o prazer e a honra de desfrutar de tão rara (e deliciosa) essência!
A casca, decerto, perecerá...
Mas, a pureza dos sentimentos, a inocência e o carinho de criança presentes nos olhos e no sorriso fácil e a imperfeição deixada nas pegadas demarcadas na areia e a leveza da alma, serão reveladas, num mavioso festim primaveril, restrito àqueles que enxergaram em ti, muito mais do que meras camadas...
Com carinho,
Luiz Henrique Prieto
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