(by Luiz Henrique Prieto)
A "Síndrome de Estocolmo" é caracterizada por um tipo de afeto que o sequestrado desenvolve pelo sequestrador.
Algoz e vítima.
Caça e caçador.
Quantas vezes insistimos em manter por perto aquela pessoa que nos fez mal, que nos machucou, que sequestrou os nossos sentimentos e as nossas emoções?
Qual a necessidade real disso tudo?
Dizem que o ódio é uma forma estranha de amar.
E, na maioria das vezes, esse "ódio" brota no término de um relacionamento mal sucedido.
Geralmente, quando uma das partes sai "prejudicada".
O primeiro sentimento que vem é o de raiva.
Em seguida, a gente começa a colocar defeitos no outrora "objeto do desejo".
Mas, espera aí...
Até agora há pouco ele não era "a melhor coisa que te aconteceu"?
E tome maledicências a respeito das novas "amigas", das "periguetes" sorrindo nas fotos ao lado dele, da suposta alegria que ele parece emanar, mesmo não estando ao seu lado.
A próxima etapa é o autoflagelo.
"A culpa é minha!"
"Eu é que não soube segurar a relação."
"E se eu tivesse feito diferente?"
"E se eu tivese sido mais tolerante?"
E entre tantos "e se", a dúvida brota na sua cabeça.
Afinal, de quem foi a culpa?
Sei lá, uai!
Mas é aí que entra a "Síndrome de Estocolmo".
Você começa a vigiar, meio "sem querer", as postagens dele.
Vira e mexe se pega olhando atualizações de status, fotos, etc.
Isso quando não faz amizade com as pessoas que estão próximas dele, apenas e tão somente para saber a quantas anda a vida do sujeito.
Passa e repassa os SMS trocados quando tudo estava azul.
E desenvolve, sim, um sentimento inexplicável em relação a esse carrasco que insiste em estraçalhar o seu coração.
Mesmo não querendo, a tentação de saber o que se passa com o "cretino" é maior que a sua força de vontade.
Solução?
Matar o sequestrador!
Matar bem matadinho, enterrar bem enterradinho, mandar pro quinto dos infernos!
Sim!
Mas só no sentido figurado, ok?
Nada de violência!
Então, vamos lá...
Desfaça a "amizade" nas redes sociais.
Pare de seguir qualquer perfil que o bendito tenha por aí.
Apague os famosos SMS.
Limpe o histórico do WhatsApp.
Fotos?
NEM PENSAR!
Suma com toda e qualquer evidência que te faça lembrar.
Com certeza, você vai relutar em adotar as dicas acima, mas faça um esforcinho.
Sei que, em algum momento, você vai insistir em manter a "Síndrome de Estocolmo" em evidência, lembrando somente dos momentos bons.
Mas, lembre-se:
Defunto bom, é defunto MORTO!
E enterrado!
Enterre.
Viva seu luto.
E renasça prá vida!
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