(by Luiz Henrique Prieto)
Tive o apartamento arrombado e todo revirado.
A competente Polícia Militar, levou míseras 6 (seis) horas para chegar ao local.
Pior ainda.
Semanas atrás, precisei registrar um Boletim de Ocorrência referente à perda de documentos.
Fui, literalmente, empurrado, de delegacia para delegacia, até chegar à 3ª AISP.
Ali sim, fui muito bem recepcionado e a funcionária, muito prestativa e educada.
Porém, alertou-me que poderia registrar o "B.O." no "REDS" (aliás, essa siglazinha merece um texto à parte), mas que só poderia retirá-lo daí a 15 (quinze) dias, porque não havia tonner na impressora.
Diante da minha cara de cachorro sem dono (tal o desânimo que abatia-se sobre minha pobre carcaça), sugeriu que eu fizesse o registro e imprimisse em outra delegacia, sem a necessidade de enfrentar fila.
Essa atitude nobre revela o comprometimento da funcionária com um João Ninguém.
Fosse em outra Unidade, simplesmente diriam: "Equipamento com defeito"!
Feliz da vida, de posse do protocolo, procurei a delegacia mais próxima.
Andei feito um cão sem dono, pedigree de vira-latas.
Enxotado daqui e dali, com as mais estapafúrdias desculpas, fui parar na Delegacia do Idoso (também, com o tanto que andei prá lá e prá cá, devo ter chegado mesmo, anos depois).
Finalmente, depois de tanta luta, consegui o Boletim de Ocorrência impresso!
Pergunta coçando a língua: E se fosse um Deputado?
Muito provavelmente, a delegacia iria até ele...
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