segunda-feira, 14 de abril de 2014

AMOR FRANKENSTEIN




(by Bia Brandhuber)


É possível remendar o amor? 
Sei lá!
Quando penso num amor remendado, logo me lembro das fitas cassetes da minha adolescência e do Frankenstein. 
Quando as fitas arrebentavam, e eu com toda minha precisão cirúrgica (só que não), remendava tudo com durex. 
A fita até rodava...
Mas, que raiva!
Sempre engasgava ou pulava, geralmente nas partes que eu mais gostava. 
O Frankenstein, bem, parece, mas não é. 
Acho que amor remendado é assim: pode até parecer, mas nunca vai ser novo, de novo. Nada de amor Frankenstein, que parece, mas não é. 
E nem de amor fita cassete, amassado, que pula e engasga nas melhores partes. 
Se ainda existe amor, ame de novo! 
Não um novo amor, mas um amor novo! 
Reinvente, recomece, não remende!


2 comentários:

  1. Ahhhhhh...é um lindo, esse meu amigo! Obrigada pelo prestígio, mais uma vez! Muitos beijos...

    ResponderExcluir
  2. Ootimo...adorei..é exatamente isso né??

    ResponderExcluir