quarta-feira, 25 de março de 2015

ORGULHO GAY


DIA DO ORGULHO GAY


(Luiz Henrique Prieto)


Negar a existência dos gays é o mesmo que sonegar a existência das cores.

Estão por aí, em toda a parte.

Claro que, quem tem visão monocromática, jamais vai entender e aceitar a beleza e a diversidade das cores.

Embora sejam considerados por algumas religiões como párias da sociedade, são gente como a gente.

Trabalham, estudam, comem, bebem, amam, sofrem, riem, choram, rezam, erram, acertam, pagam seus impostos, movimentam a economia, enfim, fazem tudo o que fazemos.

O sangue que corre nas veias de um gay é vermelhinho, feito o seu.

Torcer o nariz para uma relação homoafetiva, é negar a existência do amor.

Esse preconceito aviltado nas redes sociais mascara a realidade em que vivemos.

Associar a “gayzice” promiscuidade é a forma mais descarada de reprimir algo que ainda não compreendemos e que não aceitamos, “porque em tal lugar está escrito assim”.

Ora.

Padres são promíscuos.

Pastores são promíscuos.

Héteros são promíscuos!

A promiscuidade não está ligada à opção sexual, mas ao caráter da pessoa.

Aliás, nem sei dizer se gay é uma opção sexual.

Nasceu assim e ponto final!

Merecem respeito.

Merecem lutar para terem os seus direitos reconhecidos.

Direitos estes muitas vezes negados por Leis arcaicas, machistas, ultrapassadas e, em alguns casos, pautadas pela “moral e pelos bons costumes”.

Trabalhei com gays, estudei com gays, tenho amigos  e amigas gays.

E digo uma coisa: são gente como a gente, sem tirar, nem por!

Então, chega de hipocrisia!

Ao invés de torcer o nariz para a “orientação sexual” de Fulano, Sicrano ou Beltrano, procure sondar o seu coração.

Enxergue o profundo.

Não insista em ver a margem.



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