quinta-feira, 1 de outubro de 2015

ÉTICA, MORALIDADE E EVOLUÇÃO ESPIRITUAL





Há muita energia negativa circulando por aí!

Cada vez mais, chegam até nós, coisas negativas, assombrosas, assustadoras!

Notícias de estupros, homicídios causados por motivos banais, assassinatos em série, guerras civis, êxodo humano, fome, miséria, escassez...

A maldade humana parece crescer assustadoramente, numa escalada vertiginosa!

Os meios utilizados para termos acesso a toda essa maldade são os mais diversos: noticiários na televisão e no rádio, divulgação nas redes sociais, WhatsApp, portais de notícias, comentários maldosos e por aí vai...

Recebemos a informação, julgamos, condenamos, quase que imediatamente (recomendo pesquisarem sobre “O Caso Escola da Base”).

ÉTICA é tudo aquilo que se faz, do ponto de vista justo e correto, principalmente quando ninguém está observando!

De nada adianta ser “santo” na frente dos outros, mas, no seu íntimo, processar pensamentos nefastos!

É na intimidade do silêncio dos nossos pensamentos que demonstramos realmente quem somos!

Sim, é possível ludibriar e encantar as pessoas, com um comportamento exemplar, boas palavras e alguma encenação.

Ah, mas enganar a espiritualidade?

Isso é impossível!

Ainda não inventaram uma maneira de mascarar os pensamentos!

MORALIDADE – Relembrando da passagem do fariseu, quando Cristo diz que: “- De nada adianta limpar o copo por fora e manter o interior imundo!”, podemos dizer que, de nada vale apresentar um aspecto limpo e cheiroso, a boca perfumada se os pensamentos emanam apenas podridão!

Pior ainda: a imundície da alma se faz presente na intimidade!

Quando você aponta um dedo, acusando alguém, três outros apontam em sua direção!

Tá duvidando?

Faça o teste, é bem simples: aponte o dedo indicador e perceba que o médio, o anelar e o mindinho apontam em sua direção!

Quem é o santo, quem é o pecador?

Aquele que erra, mas tem se esforçado para melhorar, é bem mais santo que aquele que o condena!

“Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar as suas inclinações.” – Allan Kardec

EVOLUÇÃO ESPIRITUAL – VÍCIOS - Existem, no mínimo, duas maneiras de cortar os vícios:

1ª – A mais radical: cortar, de uma só vez, o mal pela raiz!

2ª – A mais demorada: cortar aos poucos!

Romper, de uma só vez, com um vício, pode ser complicado, traumático, doloroso.

Tomemos, como exemplo, o caso de um fumante, que decide abandonar o vício do cigarro.

O organismo do fumante está tomado pela nicotina, impregnado de pequenos vícios.

Quem fuma, usa o cigarro para aliviar as tensões, reduzir o stress, espantar o frio, aliviar o calor, ou mesmo, porque não tem nada para fazer.

Quando corta o cigarro da noite pro dia, sente falta!

O organismo grita!

Dor de cabeça, irritação, insônia, mau humor...

Então o fumante substitui o cigarro pelo café, pelos chicletes, ou por qualquer outra coisa que lhe cause uma sensação de bem estar.

Perceberam?

SUBSTITUI e não ELIMINA!

Ou seja, troca seis por meia dúzia!

Quando o “corte” é paulatino, ocorrendo gradualmente, o organismo vai se desintoxicando e, devagarinho, vai se acostumando a não depender mais das coisas tóxicas.

Paralelamente, o cérebro vai processando a informação de que não mais precisa de toxinas para produzir sensações.

Assim, os vícios morais, e destaco aqui os capitais: ORGULHO e EGOÍSMO, devem ser combatidos aos poucos, bem devagarinho, como na filosofia dos Alcoólicos Anônimos: “Por hoje não!”

Abrindo um parêntese...

Do Orgulho e do Egoísmo, derivam os demais vícios morais:

• AVAREZA: Apego exagerado ao dinheiro e aos objetos materiais.

• CIÚME: Estado de intranqüilidade em decorrência do medo de perder o que tem.

• CULPA NEURÓTICA: Emoção destrutiva e estática de auto-cobrança diante de um erro sem nada fazer para repará-lo.

• IMPACIÊNCIA: Pouca capacidade de esperar.

• INTOLERÂNCIA: Pouca capacidade de aceitar ou conviver com o defeito dos outros.

• INVEJA: Desgosto ante a prosperidade e o sucesso de outrem ou desejo de possuir ou gozar algum bem que outrem possua ou desfrute.

• MÁGOA: Ausência do perdão.

• MALEDICÊNCIA OU CALÚNIA: Uso inadequado na conversação oral ou escrita com o fim de depreciar ou reduzir a importância de outrem.

• MELINDRE: Capacidade de se ofender ou irritar com as mínimas coisas.

• NEGLIGÊNCIA: Descuido com as próprias obrigações.

• PERSONALISMO: Conduta daquele que refere a si próprio.

• PREGUIÇA: Pouca disposição para o trabalho.

• VAIDADE: Desejo de merecer a aprovação dos outros e de se destacar.

• VINGANÇA: Desejo de ir à forra.

Cabe a nós, espíritas ou não, trabalharmos diuturnamente para minar a existência dessas toxinas e, por fim, nos libertarmos!

“Tenho tantos pecados, que não tenho o direito de pedir nenhuma graça!”

Não temos o direito e nem moral para julgarmos qualquer pessoa, seja qual for, o erro que cometeu!

Compete a nós, acolher, escutar, aconselhar e jamais dar lição de moral!

Quem é você, para julgar seus próprios pecados?

Quem é você, para se condenar?

Quem é você, para achar que não é digno de compaixão?

Quem é você, para achar que não tem direito a uma nova chance?

“Dentro de mim, habitam dois cachorros, em constante luta.
Um é bom e dócil.
O outro, cruel e feroz.
Vencerá a batalha aquele que eu alimentar diariamente.”

“Desafie-se a pensar que Deus ainda acredita em você.
E se ele ainda acredita...
Quem sou eu prá duvidar agora?” –
Padre Fábio de Melo


(Mensagem psicografada por Luiz Henrique Prieto, em 30/09/15, à exceção das definições sobre os vícios morais, extraídas do portal www.redeamigoespirita.com.br)










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