quinta-feira, 19 de agosto de 2010


DANY BANANINHA

Tempos atrás, uma revista masculina pensou tê-la, literalmente, descascado por inteiro...

Pobres incautos!

Mal sabiam...

O que foi mostrado em ensaios fotográficos, ainda era a casca...

Beleza efêmera...

Ainda que perdure por duas, três décadas, efêmera.

A casca, tal qual a das verdadeiras frutas, perecerá...

Perder-se-ão as segundas, terceiras, infinitas más intenções...

O que não sabem os incautos é que Dany é especial...

Composta por várias camadas (ou cascas) palpáveis aos olhos da grande platéia.

Contudo, a parte intangível dessa fruta tão diferenciada, única, é reservada apenas e tão somente a seres especiais: Pitchuca, Tia Nilza e alguns poucos verdadeiros amigos.

Feliz daqueles que têm o prazer e a honra de desfrutar de tão rara (e deliciosa) essência!

A casca, decerto, perecerá...

Mas, a pureza dos sentimentos, a inocência e o carinho de criança presentes nos olhos e no sorriso fácil e a imperfeição deixada nas pegadas demarcadas na areia e a leveza da alma, serão reveladas, num mavioso festim primaveril, restrito àqueles que enxergaram em ti, muito mais do que meras camadas...

Com carinho,

Luiz Henrique Prieto

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